De acordo com a coordenadora-geral da universidade, a infectologista Maria Luiza Moretti, o uso do equipamento de proteção passou a ser facultativo nos ambientes internos dos campi e dos colégios técnicos, como salas de aula e setores administrativos. A coordenadora alerta, no entanto, que a obrigatoriedade será mantida para toda a área da saúde – caso de hospitais, ambulatórios, consultórios e postos de saúde.
A Unicamp continua recomendando o uso da proteção, especialmente para aqueles com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades, imunossuprimidos e/ou que estejam apresentando sintomas respiratórios.
Segundo Maria Luiza, a Unicamp conta com mais de 90% de vacinados com as duas doses iniciais. O índice, entretanto, é menor quando se trata da terceira ou quarta doses.
“Pode até ser que as pessoas tenham tomado as doses de reforço, mas não atualizaram os cadastros internos. Por isso, é importante que façam essa atualização. E, se alguém ainda não tomou a dose de reforço, é importante que tome”, adverte.
Para fazer a atualização dos dados, os servidores devem procurar o site da Diretoria Geral de Recursos Humanos – e buscar a aba “Vida Funcional Online”. Para os estudantes, basta acessar a página da Diretoria Acadêmica.
Até o momento, cerca de 70% dos servidores informaram ter tomado as doses de reforço. Entre os estudantes, esse índice cai para perto de 35%.
A decisão de suspender a obrigatoriedade do uso de máscara veio depois da queda consistente no número de casos de covid-19 e mortes provocadas pela doença verificada em todo o estado de São Paulo.