Na Associação Atlético Banco do Brasil (AABB), na Tijuca, a espera chegava a três horas, segundo relatos dos eleitores. A fila se iniciava na Rua Hadock Lobo e seguia por cerca de 50 metros, até a entrada do clube, prosseguindo até cada uma das quatro seções de votação.
Mesmo com a espera, o ânimo das pessoas era de paciência, embora o tempo de votação tenha sido superior à eleição de quatro anos atrás.
Atrás dele, o congolês naturalizado brasileiro Paulo Deiandi disse que se surpreendeu com o tamanho da fila e que achava que ia ser mais rápido.
"Não foi isso que aconteceu. Mas eu vou votar, é um direito nosso. Como cidadão, temos que participar da vida política do país, através do voto", disse ele, que é pastor e vota pela segunda vez no Brasil.
As filas também ocorreram em diversos locais de votação na zona sul e em Niterói. Segundo voluntários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ouvidos pela reportagem no lado de fora dos locais de votação, a lentidão estava se dando tanto pela necessidade de registro de biometria, quanto pelo número maior de eleitores este ano. Segundo eles, não estava havendo problemas com as urnas.