A expectativa, em princípio, era que o julgamento terminaria em 3 dias, mas agora é de que possa ir até sábado (12). Das 30 testemunhas arroladas, somente seis prestaram depoimento nos dois primeiros dias de julgamento: os delegados Bárbara Lomba e Allan Duarte, Regiane Ramos; o inspetor Tiago Vaz e os filhos afetivos de Flordelis, Alexsander Mendes e Wagner Pimenta.
No dia do crime, o casal tinha acabado de chegar no local. Flordelis desceu do carro e entrou na casa. Na época, pessoas da família relataram que Anderson havia retornado à garagem porque teria esquecido algo no veículo. Disseram ainda que na sequência ouviram disparos e encontraram Anderson baleado perto do veículo. Em pouco tempo as investigações conduzidas inicialmente pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí indicaram que houve um plano para assassinar o pastor. O inquérito apontou que Flordelis seria a mandante do crime.
A ex-parlamentar responde por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Estão também em julgamento os filhos afetivos da ex-parlamentar André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, além da filha biológica Simone dos Santos Rodrigues. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. A neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, também está sendo julgada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.