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02/06/2022 às 17h09min - Atualizada em 03/06/2022 às 00h00min

Fenaserhtt se reúne com Ministério do Trabalho para tratar da valorização do trabalho temporário

SALA DA NOTÍCIA Murilo do Carmo Janelli
O vice-presidente institucional da Federação Nacional do Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt), Ermínio Lima Neto, se reuniu, no último dia 31 de maio, com os secretários do Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira, e o Adjunto da Previdência, André Verás, para tratar sobre a valorização do trabalho temporário como vetor imediato de geração de oportunidades de emprego permanente, neste momento de saída da crise. Ele ainda defendeu a ratificação da Convenção 181 da OIT pelo Brasil, discutiu a Lei de Cotas e entregou a agenda de projetos de interesse do setor em discussão no Congresso Nacional.
 
Ermínio lembrou que o trabalho temporário é o primeiro a sentir a saída da crise, além de ser uma importante ferramenta de se ingressar no mercado de trabalho formal, com todos os direitos garantidos. “É a melhor opção para se gerar novas oportunidades de emprego. As empresas nessa saída de crise ficam um pouco temerárias em assumir custos mais longos, então preferem assumir custos mais curtos pra poder ter certeza se vai ter condições ou não de assumir a contratação permanente de pessoas”, explicou Ermínio.
 
O secretário do Trabalho falou que tem muitas denúncias de trabalho escravo no campo, de pessoas que são levadas de uma região para outra para uma colheita ou uma atividade por determinado tempo e que o trabalho temporário pode ajudar na resolução deste problema. “Além de assinar a carteira dos trabalhadores, garante mais benefícios como transporte e alimentação decente”, complementou Ermínio.
 
Lima Neto lembrou ainda que no Brasil aprovam-se leis por força do politicamente correto, e jogam nas costas das empresas toda a responsabilidade de viabilizá-las. “O Estado tem de ajudar as empresas a gerar emprego e renda, sua função primordial, e não criar entraves a toda hora, que ainda trazem muito prejuízos. A exemplo é a Lei de cotas, no caso do trabalho temporário e serviços terceirizados, a dificuldade é maior porque cerca de 90% da sua mão de obra, presta serviços diretamente nas instalações dos Clientes, que, por sua vez, também têm de cumprir suas cotas.
 
Ermínio disse que na questão do jovem aprendiz, por exemplo, tem situações absurdas como a dificuldade de encontrar jovem que quer ser aprendiz de faxineiro, porteiro, ascensoristas, ajudante geral. “Não somos contra as cotas, mas que elas sejam aplicadas racionalmente, a entender as características de cada seguimento”, disse, acrescentando que quanto mais entraves se coloca, mais as empresas vão para PJs, para o Simples, para a cooperativa e para a economia informal.
 
O vice-presidente institucional da Fenaserhtt defendeu também a ratificação da Convenção 181 da OIT pelo Brasil, que pode ser uma medida para mitigar as críticas a reforma trabalhista.  A convenção 181 trata da intermediação do emprego, mas ainda mantém o título de agências privadas de emprego. “O Congresso debate hoje, aliás está na pauta, a proibição de cobrança de taxas dos candidatos executivos, que são assessorados por empresas especializadas nesta área, para sua recolocação.  A Convenção 181 e a própria Lei 6.019/74, proíbem qualquer cobrança dos candidatos", explicou Lima Neto.
 
O secretário Luiz Felipe lembrou que o momento não é ideal para ratificar convenções porque o Brasil tem sido acusado de violação as convenções internacionais. “Era o país emergente com mais Convenções ratificadas e em 2016 somente por questões políticas passou a ser vilão”.
 
Segue o link com o material da agenda de projetos entregue para os secretários: Link

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