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24/07/2022 às 14h10min - Atualizada em 25/07/2022 às 14h50min

Dia do Motorista: 25 de julho é dia de homenagear o profissional que precisa aprender sobre cultura de segurança no trânsito

Segundo a Younder, EdTech especializada em capacitação de motoristas de frotas, a imprudência dos motoristas aparece como principal causa de acidentes no Brasil; estudo realizado pelo Ministério dos Transporte, Portos e Aviação, aponta que 90% dos acidentes acontecem por falha humana

SALA DA NOTÍCIA Cláudia Fried Florêncio
Mais de 1,5 milhão de brasileiros trabalham com transporte de passageiros e entrega de mercadorias, o que representa mais de 11% do PIB nacional. Essa categoria é tão representativa que para ela existe uma data especial, marcada para 25 de julho, como forma de valorizar os profissionais e trazer à tona discussões a respeito da segurança no trabalho e bem-estar. É neste contexto que entra a educação para o trânsito.
O treinamento de motoristas profissionais não é opcional. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estabelece uma série de conteúdos obrigatórios para aqueles condutores que usarão os veículos como fonte de renda – e aqui estão incluídos desde motoristas de caminhões com carga pesada até mototaxistas. Ainda assim, mesmo após os treinamentos e cursos obrigatórios, o motorista precisa passar por uma atualização a cada 5 anos.
Os cursos obrigatórios, em geral, tratam da segurança. O foco é na direção defensiva, leis e normas de trânsito e uso dos equipamentos e tecnologias específicas de cada tipo de transporte. Ocorre que num país como o Brasil, no qual 75% das cargas são transportadas pelo modal rodoviário, a educação como forma de prevenção de acidentes se faz ainda mais necessária.
Ainda é preciso olhar para os profissionais da categoria GIG Economy, que são os motoristas autônomos que atuam sob demanda, seja de empresas de transporte individual, quanto de entregas, que em razão das demandas ficam ainda mais vulneráveis. De acordo com a pesquisa Desvendando GIG Economy feita pela Younder entre os meses de agosto, setembro e outubro de 2019, 55% desses profissionais passam de 5 a 8 horas diárias conduzindo veículos, com 42,4% encarando jornadas de 9 a 12 horas.
“O papel do treinamento está em fazer uma ponte entre a produtividade e a segurança, além do bom uso dos recursos da empresa”, explica Paula Tomborelli, Head de Produtos da Younder. Segundo ela, a imprudência dos motoristas aparece como principal causa de acidentes no Brasil. “Também somos o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo. Só perdemos para a Índia e a China, que são seis vezes mais populosas. Mesmo os Estados Unidos, cuja população é de 330 milhões de pessoas, têm menos óbitos no tráfego”, completa Paula.
O treinamento preventivo visa justamente corrigir esses comportamentos, conscientes ou não, que levam ao risco. E não é só a empresa que teve um acidente grave ou fatal que deve buscar o treinamento – o ideal é que o risco seja identificado de maneira a evitar o acidente. “É aí que entra a cultura de segurança: um conjunto de boas práticas que são compartilhadas com os colaboradores. Um treinamento e orientações uniformes entre os responsáveis pela segurança do trabalho e condutores ajuda a fomentar esse tipo de cultura”, afirma Paula Tomborelli.
E mais: o treinamento consegue colocar em contexto os hábitos de risco, fazendo com que o ato de dirigir torne-se mais consciente que inconsciente – ou seja, evitando a imprudência e distração. “Esse precisa ser o viés dessa data: educar para prevenir e tornar esse braço da economia ainda mais rentável e seguro”, finaliza.
 
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