DivulgaçãoPresente em São Paulo, Belo Horizonte e outras cidades do Brasil, o aplicativo Lady Driver, destinado exclusivamente ao público feminino, começou a operar no Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro. O Lady Driver foi fundado pela empresária Gabriela Correia, moradora de São Paulo, onde a mesma sofreu um assédio dentro de um carro de aplicativo. Assim, ajudou a solucionar uma dor da maioria das mulheres.
De acordo com pesquisa feita no Brasil, 97% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio em meios de transporte. Os Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva mostram dados de outubro de 2021, que apontam que 81% das mulheres já sofreram violência em seus deslocamentos pela cidade e que 80% das mulheres combina de fazer parte do trajeto com outras pessoas.
O Lady Driver, maior aplicativo de transporte feminino do mundo, com apenas mulheres dirigindo para outras mulheres e agora Adriana Kercher conseguiu a licença para atuar em solo carioca e está ampliando os horizontes da empresa. Entre tantos aplicativos, Adriana revela os motivos de ter escolhido o Lady Driver: “Escolhemos entrar nesse projeto e trazer essa licença para o Rio de Janeiro, pela causa feminina contra a violência, o assédio em transportes, e a independência financeira das mulheres”, afirma a empresária.
Enquanto esses números continuam e os outros aplicativos lutam contra esses acontecimentos, o Lady Driver divulga que até julho de 2022 eles já haviam feito 8 milhões de corridas pelo aplicativo sem nenhum caso de violência, assédio ou agressão. Além de atender somente o público feminino – homens só entram no carro se forem acompanhantes – o aplicativo dispõe de dois serviços diferenciados para facilitar a vida de passageiras, que geralmente se dividem entre trabalho fora e dentro do lar: Lady Kiddos, para transporte de crianças e adolescentes de 8 a 16 anos; e o Lady Care, destinado ao público de mais de 65 anos.
O Lady Driver chega, também, como uma grande oportunidade de ocupação e renda para mulheres, onde mais de 1.500 motoristas já se cadastraram para atuar no aplicativo. Pesquisa do IBGE, divulgada no final de novembro, aponta um índice de 15,9% de desemprego entre as brasileiras, ante a um percentual de 10,1% entre os homens.
