O relatório final traz 30 recomendações construídas a partir de 20 audiências públicas, realizadas ao longo de mais de um ano com a participação de representantes do governo e de instituições públicas e privadas ligadas à educação, além de professores, economistas, trabalhadores e membros de entidades organizadas da sociedade civil.
“Tivemos uma perda grande durante a pandemia. Dois anos, muitas escolas fechadas durante um período longo, dificuldade de conectividade em muitas regiões e uma perda educacional. Mas o trabalho [do relatório], além do diagnóstico, traz propostas muito efetivas para recuperação, reforço e rápida recuperação dos nossos alunos no Brasil todo e muito focado na educação básica”, disse o vice-presidente eleito, que classificou o documento de “belíssimo trabalho”.
Entre as principais sugestões está a recomposição do orçamento da educação básica pelos ministérios da Educação e da Economia. Esse orçamento sofreu cortes nos últimos anos. O documento também recomenda o apoio a programas que possibilitem a melhoria na infraestrutura e na conectividade das escolas, além da aprovação de projetos de lei pelo Congresso Nacional.
Outra recomendação feita é o apoio a redes estaduais, municipais e do Distrito Federal na adoção de metodologias de programas desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Busca Ativa Escolar, Trajetórias de Sucesso Escolar e Educação que Protege, como forma de levar crianças e adolescentes de volta às escolas.