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13/03/2023 às 21h02min - Atualizada em 14/03/2023 às 00h00min

Fatal Model recorre ao Comitê de Supervisão do Facebook e Instagram em defesa da dignidade dos profissionais do sexo

A marca alega que a decisão é injusta e prejudica o debate sobre um tema sensível e importante

SALA DA NOTÍCIA Redação
A Fatal Model, marca que engloba um site de anúncio para profissionais do sexo, uma loja de roupas e artigos e um podcast sobre empoderamento, recorreu ao Comitê de Supervisão do Facebook e Instagram para rever a decisão de remoção de uma postagem que defendia a dignidade dos acompanhantes. A publicação em questão foi sinalizada como uma infração das políticas da comunidade por supostamente violar a política de "coordenar danos ou promover diretrizes para execução de um crime". A marca alega que a decisão é injusta e prejudica o debate sobre um tema sensível e importante.

A Fatal Model tem como objetivo promover mensagens de respeito, segurança e dignidade para todos os indivíduos, sem preconceitos e estigmas. A publicação em questão apresentava um carrossel com três imagens, cada uma delas destacando um dos valores da marca: respeito, segurança e dignidade. A imagem que foi sinalizada como infração apresentava a frase "Dignidade. Mostrar o valor da profissão de acompanhante também faz parte das missões do Fatal Model", acompanhada de um checklist elucidativo que destacava ações da marca para promover o sucesso e o bem-estar dos acompanhantes.

A Fatal Model acredita que a remoção da postagem é equivocada e prejudica a mensagem que queremos passar. A marca busca promover o respeito, a segurança e a dignidade de todos, além de combater o preconceito e os estigmas em torno de profissões marginalizadas. A remoção da postagem e a infração das políticas da comunidade reforçam esses tabus e dificultam o debate sobre um assunto que precisa ser discutido de forma aberta e respeitosa.

O Comitê de Supervisão do Facebook e Instagram é um órgão independente e global formado por especialistas em áreas como direito, liberdade de expressão, tecnologia e segurança. Ele foi criado para revisar e tomar decisões sobre casos de conteúdo que geraram controvérsias e são considerados importantes para a liberdade de expressão na plataforma. A Fatal Model espera que o Comitê avalie cuidadosamente o caso e tome uma decisão justa e que respeite os valores universais de respeito, segurança e dignidade.

A marca reforça que a profissão de acompanhante é legalizada no Brasil e reconhecida pelo Ministério do Trabalho há mais de 20 anos. Existem mais de 1,5 milhão de acompanhantes no país, principalmente mulheres, em situação de vulnerabilidade social, nas ruas, submetidas a agenciadores e marginalizadas. A Fatal Model acredita que é possível ter uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as pessoas tenham o direito de trabalhar com o que quiserem e como quiserem, desde que dentro da lei e com o respeito mútuo.
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