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23/05/2023 às 16h36min - Atualizada em 24/05/2023 às 00h00min

1º Encontro de Famílias com Apraxia de Fala na Infância acontece de sexta a domingo (26 a 28/05) em São Paulo

Evento realizado pela Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância (ABRAPRAXIA) reúne especialistas para debater o transtorno, que atinge 2 a cada mil crianças no país. Estudo genético está em andamento e deve ser publicado ainda esse ano

SALA DA NOTÍCIA Juliana Prestes
A Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância (Abrapraxia), em parceria com a USP, está promovendo um estudo genético para investigar o transtorno que atinge 2 a cada mil crianças e ainda é pouco conhecido. A Apraxia de fala na infância ocorre quando o cérebro falha ao enviar os comandos da fala. O resultado da pesquisa deve ser publicado ainda em 2023.

“No decorrer da pesquisa,  percebemos que as famílias demonstraram interesse em compartilhar suas experiências e criar uma rede de apoio que auxilie a lidar com a situação, vivenciar a inclusão e também fazer com que seus filhos consigam atingir o seu melhor potencial”, conta Mariana Chuy, uma das diretoras da ABRAPRAXIA.

Nesse contexto, a Abrapraxia está organizando o 1º Encontro de Famílias com Apraxia de Fala na Infância, que será realizado de 26 a 28 de maio, na cidade de Atibaia, em São Paulo.

Mas o que é a Apraxia de Fala na Infância?  
A AFI é um transtorno que acomete a aprendizagem dos sons da fala. De acordo com a Dra.  Elisabete Giusti, consultora técnica da Abrapraxia e fonoaudióloga experiente em transtornos do desenvolvimento da fala e da linguagem, a apraxia é considerada uma disfunção neurológica que atinge o planejamento e a programação das sequências de movimentos necessários para produzir a fala, pois o cérebro não envia os comandos adequados para os articuladores, dificultando a produção das palavras. “A precisão e a consistência dos movimentos necessários para produzir os sons da fala estão alteradas, na ausência de déficits neuromusculares. É uma alteração funcional e que nem sempre é detectada em exames para o estudo do cérebro, como ressonância e tomografia”, explica.

O diagnóstico deve ser realizado por um fonoaudiólogo que possua experiência em transtornos de fala e de linguagem, incluindo os distúrbios motores de fala. O profissional será o responsável por avaliar, diagnosticar e determinar o melhor plano de tratamento. O transtorno pode acontecer em conjunto com outras comorbidades, por isso é fundamental que as crianças sejam acompanhadas por uma equipe multidisciplinar. O tratamento torna possível que as crianças atinjam seu melhor potencial, dentro dos limites que a apraxia impõe a cada uma delas. 

Onde buscar informação:
Site: www.apraxiabrasil.org
Instagram: @apraxiakidsbrasil
Facebook: www.facebook.com/ApraxiaKidsBrasil
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/apraxia-brasil-abrapraxia/

 
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