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20/06/2023 às 14h59min - Atualizada em 23/06/2023 às 00h00min

Open Insurance é tema de discussão importante no setor de seguros, afirma CBYK

A empresa fala sobre o processo gradual de integração do modelo

SALA DA NOTÍCIA CBYK
O Banco Central iniciou um processo de desregulamentação do mercado financeiro de forma consistente já há alguns anos, visando a redução da concentração bancária e de gestão de capitais e a maior inclusão das pessoas na utilização dos serviços bancários.
 
O sistema de transferências instantâneo PIX é apenas uma faceta mais visível da ação do Banco Central, mas a proliferação de novas empresas oferecendo serviços financeiros, o atendimento de nichos de mercado antes abandonados, a concorrência que se instala na área de benefícios e o open finance e open investiment facilitando a busca de crédito, são outros aspectos talvez mais relevantes para a economia. A mesma política de abertura regulada está sendo seguida por outras entidades reguladoras, como a área de seguros, sob a ação da SUSEP e em outros aspectos pela CVM e agências reguladoras.
 
Na verdade, estamos caminhando para o pleno funcionamento de um modelo de open finance, com a integração dos vários sistemas regulados e onde os usuários do sistema financeiro poderão gerenciar sem maiores dificuldades e de forma centralizada todas as suas operações de contas bancárias, cartões de crédito e de débito (inclusive para utilização no exterior), investimentos, seguros e benefícios concedidos por empregadores.
 
“Na área de seguros o modelo de open insurance já está em funcionamento e é fundamental que todos os usuários do sistema entendam que cada um é proprietário único de seus dados pessoais e que eles somente podem ser utilizados com a sua expressa autorização. Por isso, mesmo em navegações aparentemente inócuas, deve-se tomar cuidado com as coletas e compartilhamentos de dados (disfarçados de cookies) que se autoriza. Claro, o cuidado é muito mais importante quando se trata de dados financeiros e de saúde”, explica Fabricio Visibeli, sócio diretor da CBYK. O executivo complementa explicando que esse direito não é uma concessão das empresas, e sim uma garantia dada pela Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD.
 
Então, por que o desenvolvimento do open insurance seria bom para as pessoas comuns? Porque ao criar a possibilidade de compartilhamento de seus dados e de seu histórico de seguros (de automóveis, por exemplo) você pode comparar mais facilmente os preços de diversas seguradoras e comparar os benefícios associados ao produto principal.
 
E, do lado das empresas, com informações mais detalhadas o risco naturalmente associado a cada apólice poderá ser calculado com maior precisão, implicando em possibilidade de redução de preços e na oferta de produtos personalizados, como os microsseguros e os seguros de responsabilidade civil, pouco utilizados no Brasil e hoje objeto de complicadas negociações para leigos.
 
“A gradual adoção do modelo pelos segurados e empresas, está provocando o aumento da competição com fintechs e novas empresas de seguros que estão entrando no mercado. Uma fundamental alteração na filosofia de operação, com a mudança do foco da oferta de produtos para a demanda/necessidade efetiva dos consumidores, está surgindo, e devemos estar atentos ao que o mercado está pedindo para manter a inovação”, conclui Fabricio. A CBYK tem grandes clientes e marcas importantes como clientes, Tokio Marine, Ituran, Gol, Crefisa, IBM e Totvs são algumas delas.
 
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