O amor descartável, aquele que Bauman dedicou um livro a falar sobre, é tema sempre recorrente quando falamos sobre relacionamentos na pós-modernidade. Mas e para quem sente? Como é se dedicar a um amor feito para morrer e difícil de largar? O single “Caso Quebrado”, da Joana Castanheira (SC) retrata a poesia presente nestas relações líquidas, e não menos importantes. Esta é a segunda música de trabalho da cantora de Florianópolis, antecipando a aura do seu terceiro disco, Desapreço, com lançamento marcado para outubro de 2023. O single já está disponível em todas as plataformas de streaming, pelo selo Baila Records e distribuição da Ingrooves.
“Esse é o primeiro single que estamos soltando do disco novo em que eu me apresento solo. A música fala sobre uma relação que está pra acabar, que todo mundo tá vendo e ninguém faz nada. Eu acho que talvez a gente possa relacionar com a superficialidade das relações que têm se estabelecido nos últimos tempos. Ninguém tem feito muita questão de construir relações sólidas, em que são necessários diálogos e aprofundamentos difíceis para que elas sobrevivam e aquele caso volte a ficar parado em cima da mesa. Então talvez essa música seja sobre isso, sobre essa adrenalina de viver uma paixão enlouquecedora, mas que tem data certa pra cair e quebrar.”, define Joana Castanheira.
A letra de “Caso Quebrado” teve início com um poema de Cacau Corrêa e Léo Marelua, parado no processo de musicalização. Foi durante um jantar na casa dos músicos que Joana e André Stahnke, junto ao casal, terminaram a canção. Contando uma história por meio das notas do piano e do acompanhamento do coro, Joana Castanheira nos leva para enxergar um amor que está se equilibrando por um fio, andando na beirada do precipício.
“Eu achei uma coisa genial demais isso de usar um vaso quase caindo como uma alusão a um caso que fica em um vai-e-vem. Nós tentamos trazer isso pra parte musical também, essa tensão de um vaso que está para cair, uma relação que está para acabar, essa coisa cíclica de algo que fica rodando ali na sua frente, por isso as repetições.”, destaca Joana.
Alcançando altas notas, como se estivesse em um palco a cantar em um musical, Joana Castanheira conta que em “Caso Quebrado” quis apresentar uma nova versão sua, mais agressiva para alguns, e mais assertiva, sem dúvida.
“O meu cantar sempre foi a minha expressão, e dessa vez ele vem com força, até uma certa violência. Eu sinto que sempre fui associada a uma voz doce, tranquila, e essa música traz um outro lado da minha personalidade, que é vibrante e vigorosa, então esse é um momento muito importante pra mim, é uma virada de chave na minha carreira.”, finaliza.
Conheça Joana Castanheira
A carreira de Joana Castanheira teve projeção nacional após sua participação no programa The Voice, em 2016, mas a sua relação com a música vem desde a infância, tendo participado de corais e de musicais de teatro. Em 2014, criou um canal no YouTube com versões de músicas, além de participações de artistas como Dani Black, Pedro Viáfora (5 a Seco), Ana Vilela, Day Limns, entre outros. Em 2016, foi participante da quinta edição do programa The Voice Brasil, quando teve projeção nacional. Em carreira autoral, traz os discos “Perdão, Amor (eu errei)”, em 2022; “Aparador (Ao Vivo)”, em 2021; e “Para”, em 2019. A trajetória também conta com os EPs “À Mesa” (2021), “Volta (Ao Vivo)” (2021) e “Aparador De Saudades Que Ainda Não Existiram ou Porta-Retratos” (2020), que também virou um filme disponível no YouTube.
Ficha técnica
O single “Caso Quebrado” é uma composição de Léo Vieira e Cacau Correa, na voz de Joana Castanheira. Participam da faixa os músicos João Peters (baixo), Derli Júnior (piano), Rafael Nogueira (bateria), Arthur Boscato (violão), Riccieri Paludo (cello), Alexandre Damaria (percussão), além de André Stahnke e Léo Vieira (coro). A direção musical é de João Peters, com produção musical, captação de áudio, mixagem, edição e masterização por Renato Pimentel. A gravação foi realizada no The Magic Place Studio (SC). O single é uma edição Phonolite, com lançamento do selo Baila Records e distribuição da Ingrooves.
O visualizer conta com produção executiva de Luanda Wilk, direção de arte e fotografia por Tainá Bernard. O styling é de Agatha Tardi, com beauty de Jhonny Braz. O trabalho contou ainda com Eder Sousa (técnico de luz) e Fernando Andrade (assistência de vídeo). O design gráfico é de Janaína Moreira, com marketing digital por Dreamland.
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